“Se ao menos conseguíssemos seguir esta instrução – só ser capaz de avançar quando é o momento de avançar -, a nossa vida encontraria o equilíbrio perfeito. Ficaríamos curados da procrastinação e da obsessão, e seríamos forçados a nos levantarmos e sairmos (querendo-o ou não), a entrar na corrente da vida, a ficar à vontade em qualquer tipo de actividade, a fazer o que é necessário quando é necessário, e mantendo sempre o nosso equilíbrio e o nosso centro interior.
O timing é essencial nos relacionamentos, da mesma forma que o é em todos os aspectos da nossa vida. Devemos ter a presença de espírito, o equilíbrio e a ligação intuitiva aos outros que nos permitem saber o que fazer e quando fazê-lo. Devemos saber instintivamente o que é necessário e o que se quer, o que é ditado pelo timing – quando dar alguns passos de aproximação e quando recuar. Sem esta inteligência interior, ou assediamos os outros ou deixamo-los com uma sensação de vazio e de frio. Assim, muitos caminham em círculos sem nunca saberem quando devem parar e estabelecer contacto.