“Quando seguramos na mão de uma criança, devemos investir cem por cento de nós mesmos no acto de lhe segurarmos a mão. Quando abraçamos o nosso companheiro, devemos fazer o mesmo. Esqueçamos tudo o resto. Estejamos totalmente presentes, totalmente vivos no acto de abraçar. Isto é o oposto do modo como fomos ensinados a orientar a nossa vida e os nossos negócios. Fomos ensinados a fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Respondemos a um e-mail enquanto vamos falando ao telefone; durante uma reunião para discutir determinado projecto, vamos tomando as nossas notas sobre um outro projecto. Cada nova tecnologia promete ajudar-nos a fazer mais coisas ao mesmo tempo. Agora podemos enviar um e-mail enquanto ouvimos música, falamos ao telefone e tiramos um retrato, tudo através de um único aparelho. Com a nossa energia assim tão dispersa, onde é que está o nosso poder?
Em vez de estarmos sempre com múltiplas tarefas, devemos aprender a concentrar-nos numa tarefa de cada vez. A atenção requer algum treino. Podemos ser muito inteligentes. Podemos compreender isto de imediato. Mas isso não significa que o possamos fazer. Para fazê-lo, temos de praticar e de nos treinarmos.