“Actualmente, a principal queixa que se ouve nos gabinetes médicos é fadiga. Toda a gente está cansada, e isso está a tornar-se uma epidemia. Os nossos corpos dizem-nos que algo está errado, mas andamos demasiado ocupados para os ouvir.
A energia é como o dinheiro. No Oriente, chamamos-lhe qi. É uma moeda que circula. Tem de passar por nós num ciclo de abundância. Se nos mantivermos equilibrados, a nossa energia será saudável e fluirá como é suposto.
Você está numa loja e vê algo que lhe interessa. Verifica se tem dinheiro e apercebe-se de que gastou o último tostão hoje de manhã. Antigamente, sairia da loja sem o artigo, talvez após aprender uma lição sobre gerir melhor o seu dinheiro. Hoje, não precisamos de todo de enfrentar essa realidade – temos o crédito! Tiramos um cartão da carteira e marcamos um código. Já está! O artigo já está no seu saco, e você sorri durante todo o caminho até casa – até receber a conta e perceber que tem de arranjar dinheiro. Parece-lhe familiar? É isto que fazemos todos os dias com a nossa energia.
Uma vez que não descansa, não recupera. É um princípio básico. Tudo o que sobe tem de descer. O yin e o yang têm sempre de encontrar equilíbrio para a energia fluir.