“Tantos de nós acreditamos que temos de fazer alguma coisa: temos de passar à acção para fazer a diferença no mundo. Deveremos ter um propósito mais elevado, uma missão, um profundo chamamento. E conquanto a acção tenha certamente o seu lugar, é de facto como estamos no mundo que faz a diferença. Considere isto: se está em paz consigo próprio, já está a fazer a diferença. Podemos doar dinheiro, ou enviar auxílio, ou voluntariarmo-nos para um centro de abrigo, mas a primeira coisa que temos de fazer é responsabilizarmo-nos e procedermos ao balanço do nosso próprio caminho de consciência.
Se estiver em harmonia consigo mesmo e vibrar daí para o mundo lá fora, estará a fazer a verdadeira mudança. Não tem a ver com magnitude. Não tem a ver com a natureza grandiosa da contribuição a nível externo. Se você reunir todas as partes de si próprio e as amar, esse amor torna-se contagioso. O efeito de ondulação deste tipo de energia é tremendo – de algumas formas mais profundo do que todas as contribuições externas que alguma vez foram feitas. Porque quanto mais estivermos em paz connosco próprios, mais a energia colectiva mudará, e seja o que for que se interponha no caminho dessa paz e tranquilidade não terá escolha senão acabar ou dissolver-se.
Sinta tudo dentro de si. Aceda a um lugar de paz. Está a tornar-se uma parte da minoria em permanente expansão. Queremos tantos núcleos de paz na Terra quanto possível. Quando a consciência muda, passamos por uma alteração de paradigma. E toda e cada pessoa está a tomar parte nessa alteração de paradigma – do medo para fora e para o amor.