“Parece ser uma faceta inveterada da natureza humana confundir o que realmente queremos com o que pensamos que queremos. Acresce a esta tendência a pressão social que acompanha o que pensamos que devíamos querer – um aumento, uma promoção, reconhecimento público – e torna-se extremamente desafiante tomar decisões de acordo com a nossa felicidade, antes que com os nossos algumas vezes desejos mal conduzidos.
A nossa sociedade incita-nos a procurar alcançar a prosperidade, quer nós queiramos, quer não! É rara a pessoa que sabe resistir à tentação e à pressão.
Todos nós, de modos diferentes, enfrentamos a escolha de ir atrás de um degrau mais elevado da escada, ou não. A maioria das pessoas parece estar inclinada a manter a caça ao próximo desejo.
Mas talvez as pessoas mais felizes – aquelas mais em harmonia com as suas próprias vidas – sejam as que reconhecem, honram e valorizam os desejos que já realizaram.
Os desejos conduzem-nos para um certo destino, muito aspirado; tendem a concentrar a nossa atenção num pontinho particular de uma meta. E isso é muito bom; ter metas e alcançá-las pode ser uma grande fonte de autorrespeito e alegria.