“Nós queremos fugir da nossa solidão, com os seus medos que nos fazem entrar em pânico, e portanto dependemos de outrem, enriquecemo-nos com o companheirismo, e assim por diante. Nós somos as figuras principais, e os outros tornam-se peões no nosso jogo; e quando o peão se vira e exige algo em troca, ficamos chocados e magoados. Se a nossa fortaleza for resistente, sem apresentar nenhuma brecha, este ataque vindo do exterior traz-nos poucas consequências. As tendências peculiares que vão surgindo com a idade devem ser compreendidas e corrigidas enquanto ainda somos capazes de uma auto-observação e de um estudo de nós mesmo desapegados e tolerantes; os nosso medos devem ser observados e compreendidos no presente. As nossas energias devem ser direccionadas, não apenas para a compreensão das pressões e das exigências exteriores pelas quais somos responsáveis, mas também para a compreensão de nós mesmos, da nossa solidão, dos nossos medos, exigências e fragilidades.