Tudo o Que Lemos Nos Serve

“Eu creio que tudo o que li me serviu.

Ler um livro é percorrer um caminho: há caminhos atraentes, caminhos aborrecidos, caminhos fáceis e caminhos tortuosos. Há caminhos que conduzem a lugares bonitos e caminhos que não conduzem a lado algum.

Ler um livro é penetrar noutro mundo. Há mundos novos e diferentes, cheios de coisas originais e fascinantes que esperam ser descobertas. E também há mundos repetitivos e medíocres onde tudo é igual, monótono e sem matizes. Há mundos para visitar só uma vez e outros onde queremos sempre voltar.

Ler um livro é como conhecer outra pessoa. Há pessoas que me atraem desde o primeiro momento, que desde o mais pequeno contacto me agarram a cativam. Há pessoas que parecem insípidas e sem valores até que penetro mais nelas e começo a desfrutá-las. Há pessoas retorcidas, complicadas e elitistas. Há pessoas que me enriquecem apenas pelo seu contacto e há outras que, na verdade, pouco me podem trazer. Felizmente, também há pessoas tão transcendentes que conseguem modificar a minha vida.” – Jorge Bucay

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