Onde Há Amor Não Há Sentimento de Posse

“O amor é incognoscível. Só pode ser apercebido quando o conhecido é compreendido e transcendido. Só quando a mente está livre do conhecido, só então haverá amor. Portanto, devemos começar por abordar a questão do amor pela negativa e não pela positiva.

O que é o amor para a maioria de nós? No nosso caso, quando amamos, existe posse, domínio ou subserviência. Deste sentimento de posse nascem o ciúme e o medo da perda, e nós legalizamos este instinto possessivo. Com a posse, surgem o ciúme e os inúmeros conflitos com os quais cada um de nós está familiarizado. Portanto, a posse não é amor. Nem o amor é sentimental. Ser sentimental, ser emocional exclui o amor. O sentimentalismo e as emoções são meras sensações.

…Só o amor pode transformar a insanidade, a confusão e a luta. Nenhum sistema, nenhuma teoria de esquerda ou de direita pode trazer a paz e a felicidade à humanidade. Onde há amor, não há sentimento de posse, não há inveja; há misericórdia e compaixão, não em teoria mas efectivamente – pela vossa mulher e pelos vossos filhos, pelo vosso vizinho e pelo vosso empregado… Só o amor pode fazer nascer a misericórdia e a beleza, a ordem e a paz. Existe amor e todas as suas bênçãos quando «vocês» deixam de existir.” -Jiddu Krishnamurti

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