“Não tenho qualquer ideia sobre o que fazer com a incrível violência com que somos invadidos. Vejo com o maior dos horrores e espanto os anúncios de filmes e programas de televisão, recheados de violência humana terrível, e leio os inúmeros artigos no jornal sobre assassinatos, e muitos deles por acções violentas cometidas por jovens. Sei que não sou o único que pensa assim; a maioria das pessoas com quem falo sente exactamente o mesmo. Deve ser porque aqueles que detêm o poder acreditam que o dinheiro é sempre o objectivo final e este tema vende. Mas porque é que vende? Ainda não consegui uma resposta… com excepção de PARAR. Pelo menos é um começo.
À primeira vista, até para mim, parece uma resposta muito ingénua. Mas quando penso mais profundamente, chego a um ponto de convicção: a única coisa que poderá modificar o modelo e hábito de violência nas pessoas é a única coisa que sempre transformou moralmente as pessoas – a conversão; dando uma reviravolta no caminho é possível ver as coisas. Para que isso seja possível temos de ajudar as pessoas a PARAR, porque PARAR é a condição necessária à mudança dentro do próprio coração. Não conseguirá mudar se não estiver suficientemente quieto, durante o tempo necessário, para poder ver que existe uma via diferente ou melhor. As pessoas violentas – e somos potencialmente todos nós – estamos tão ampla e profundamente distraídos que a melhor via é praticamente inimaginável.