PARAR Para Saber Para Onde Ir

“PARAR é muito fácil de entender. É um período de tempo passado sem fazer nada para conseguir obter tudo. É despender o tempo suficiente, e criar a calma necessária, para poder recordar as questões importantes da sua vida, bem como as respostas oportunas que lhe vão surgindo.

PARAR é a rapariga sentada numa janela banhada pelo Sol, acariciando suavemente o seu gato que ronrona; a mulher com um livro aberto no regaço que através da janela contempla um mundo distante; o homem que caminha descalço numa praia isolada, sentindo o vento na cara; o condutor parado num semáforo respirando fundo e relaxando por meio de um pensamento reconfortante em vez de se limitar apenas a desejar que o sinal mude; a enfermeira atarefada que faz uma pausa de um minuto para respirar e, seguidamente, lança um sorriso ao doente difícil; e o vendedor que come pensativamente o seu almoço, sentado num banco de jardim, enquanto contempla o céu.

Inerente ao PARAR está a ideia de criar o espaço suficiente na sua vida, quer seja por trinta segundos ou trinta dias, para se certificar que as coisas realmente importantes são colocadas em primeiro lugar, que não está tão distraído ao ponto de poder perder os momentos significativos da vida, independentemente das outras coisas que poderá vir a obter.

Repare que a definição de PARAR é “Não fazer nada na medida do possível”. “Não fazer nada” é neste caso um termo relativo. Por vezes significará não fazer muito, fazer algo que requeira muito pouca energia, ou fazer alguma coisa de que goste muito. Paradoxalmente, não fazer nada é fazer qualquer coisa muito benéfica. Mais uma vez, PARAR não deverá ser confundido com inactividade; é da vida que se trata.

PARAR não é fugir da vida ou evitar responsabilidades. Pelo contrário, é mover-se na vida e nas próprias responsabilidades de uma forma nova. É ter a coragem de se dirigir exactamente ao ponto onde se encontram os seus propósitos e valores e aí passar algum tempo. PARAR é como um abraço que aperta e afaga entre os seus braços os momentos de maior importância para si.” – Ken Druck

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