Parar

Parar

Milhares de pessoas que anseiam pela imortalidade não sabem o que fazer numa tarde de chuva.”

Susan Ertz

 

“PARAR é uma arte subtil e é como uma palavra de encorajamento que nos leva a tomar as decisões e as escolhas acertadas: aquelas que realmente queremos e as que são revigorantes. Estas decisões podem ser tanto as grandes alterações da vida, tais como uma mudança na carreira, começar ou acabar um casamento ou uma mudança para uma nova casa, como as mais pequenas, do dia-a-dia, tais como “Esta compra?”, “Estes argumentos de venda para o trabalho?” ou “Dizer-lhe já ou esperar até mais tarde?”. Em ambos os sentidos da frase, PARAR vem antes de tudo: PARAR deverá preceder cronologicamente tudo o que fazemos, bem como assumir uma posição de prioridade nas nossas vidas.

Não se trata só de um pequeno ajustamento para a grande maioria das pessoas. Esta é uma mudança de direcção que afectará todos os aspectos das nossas vidas. Mas não receio que, ao enunciar claramente a magnitude desta mudança, vos leve imediatamente a declarar, “Isto é pedir uma mudança radical. Não sei se quero entrar nisto.” Não tenho medo de dizer a verdade porque os resultados são muito promissores: não só alcançará uma maior paz, momento a momento, como conseguirá também uma clarificação ou mesmo a descoberta da sua vida. Existe algo mais importante? E poderá existir alguma coisa pior do que saber – quando se encontra no final da sua vida ou mesmo no final do seu dia – que perdeu essa oportunidade?

O que me leva a perguntar a mim mesmo: teriam realmente mudado se naquela altura soubessem o que sabem agora? O que teria acontecido se alguém lhes tivesse revelado a verdade? Teria feito alguma diferença? As minhas questões continuariam sem resposta até as ter colocado a mim próprio: O que é que eu preciso de saber agora para não me vir a encontrar nessa situação? Uma vez que, como adulto, não é da responsabilidade de ninguém dizer-me o que eu preciso de saber, o que é que eu devo dizer a mim mesmo? Estas são questões que apenas receberão resposta com a serenidade que permite escutar verdades difíceis e com a lentidão que me permitirá aperceber-me delas.

Quanto mais depressa formos, mais esqueceremos. E então, o que frequentemente acontece, é que esquecemos que nos tínhamos esquecido. Mas que situação! Contudo, ao PARARMOS, recordamos novamente e, por conseguinte, voltamos a encontrar-nos.” – David Kundtz

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