“William, como deixo de sentir tanta culpa? Não é assim tão fácil como pareces dizer…”
Não é fácil mas é simples. E uma das grandes motivações que me leva a alertar para a “culpa”, é que, para além de nos manter na zona de conforto, no passado, e na ingratidão, é também usada como motivo para a ação…como motivação… o que é…muito…muito mau.
Para além do que partilho neste vídeo…
Realmente, muita gente usa a culpa como o principal motivador das suas vidas, sem perceberem totalmente o erro que estão a cometer. Eu já fui assim.
O meu motivador para muitas coisas na minha vida, era a “culpa”.
Não vou entrar em detalhes, pois eu gosto de me focar nas soluções e não nos problemas, e portanto aqui vai!
A culpa é um pobre motivador para fazer seja o que for.
É um motivador particularmente fraco para estabelecer hábitos regulares, por exemplo!
Por que é tão ineficaz?
A culpa é ineficaz porque apenas uma parte muito pequena do corpo humano entende Gramática. A parte que o faz, é apenas a parte esquerda do nosso cérebro. Por isso, esta parte do nosso cérebro entende a seguinte afirmação:
“Eu sinto-me mal por não ter “praticado” hoje, vou certificar-me de o fazer amanhã!”
(Eu estou a falar em praticar porque o meu foco aqui é a prática comum de algum desporto ou dieta (estamos quase no Verão!!), mas poderia ser tocar guitarra ou passar tempo com a família)
O resto do nosso corpo (e mente) não entende a gramática!
Por isso mesmo tudo se complica!
Particularmente, a nossa mente subconsciente, (que é “apenas” 90% ou mais do que pensamos), não entende Gramática. O que o resto do nosso ser recebe e percebe é:
“Objecto: Associação”
isto é, simplesmente associa os pensamentos e os sentimentos.
Então, o que “ouve”o resto do nosso corpo, quando pensamos ou verbalizamos algo como o descrito acima?
É algo assim:
“Praticar: sinto-me mal / amanhã”
Ao removermos a gramática, simplesmente obtemos uma associação negativa naquilo que estamos a desejar fazer, nesse futuro próximo.
Mesmo com um sentimento muito positivo a suportar a afirmação, conseguimos enviar mensagens muito conflitantes para nós mesmos!
“Praticar: sinto-me mal / amanhã / certificar-me de fazer”
Tenta sentir todas estas afirmações simultaneamente! Eu sinto-me mesmo muito estranho ao fazê-lo! Existe uma clara dissonância no meu corpo.
Relembro, apenas uma pequena parte do nosso cérebro entende a sequência linear que a gramática cria! O “resto de nós” experimenta apenas todos esses sentimentos como associações simultâneas com o objeto da nossa atenção.
Acima de tudo, torna-se muito confuso e facilmente cria ansiedade e tensão no nosso corpo, que associamos com o que estamos a querer fazer. (o objecto de interesse)
(NEM IMAGINAM …BEM… podem imaginar como isto impacta os relacionamentos! Isto e o nosso Tipo de Personalidade do Eneagrama.) Já desvendaste o teu?
Qual é a solução, William?
Descobre aqui, comigo, como podes voltar a abrir as tuas asas e voar! E porquê eu saber que tu consegues!
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