Uma das perguntas mais frequentes que me fazem quando falo sobre o Eneagrama e relacionamentos é:
Qual tipo é o melhor “match” para mim? (à lá Casados à Primeira Vista, mesmo!)
Cada tipo de Eneagrama possui características positivas e negativas. Se tomarmos o tipo Um como um exemplo: temos no seu lado altamente funcional uma pessoa que é muito respeitosa, conscienciosa e aceitadora dos outros. No seu lado menos funcional, os Uns tendem a ser julgadores, atentos às falhas e muito críticos dos outros.
Então, o Tipo Um é um bom “match” para ti? (Clica aqui se desejas começar a desvendar o teu Tipo do Eneagrama?)
Depende.
Muito provavelmente dar-te-ias melhor com um “Perfeccionista” (Tipo 1) que expressa o seu lado mais funcional do que o seu lado menos funcional. E quanto ao Tipo Quatro (O Romântico)? O Quatro tem um lado funcional? Claro que sim! Na verdade, todos os tipos têm um lado funcional. Todos eles têm características positivas que contribuem para o amor e a segurança dos seus relacionamentos.
O nosso tipo é menos importante do que o que fazemos com o nosso tipo. Na vida e nos relacionamentos!
Ou seja, embora cada tipo traga diferentes virtudes e problemas aos seus relacionamentos, não há nenhum tipo que seja automaticamente mais compatível contigo (a longo prazo). Ao mesmo tempo, não há nenhum tipo incompatível contigo. Em suma, a qualidade do teu relacionamento – a tua capacidade de te relacionares – não é determinada por qual tipo és. Existem tendências, sim, mas não determinam totalmente o sucesso ou fracasso do teu relacionamento.
O presente da Presença
Na maioria das vezes, tendemos a passar pela vida com demasiado tráfego mental sobre Dor ou Prazer, Passado ou Futuro; somos autoconscientes; preocupamo-nos, lamentamo-nos, e antecipamos. Podemos ficar tão envolvidos neste círculo que ficamos fisicamente tensos e emocionalmente esgotados.
Estamos tão preocupados que já não experienciamos a riqueza e a plenitude do momento.
Estamos tão preocupados que já não experienciamos a riqueza e a plenitude dos nossos relacionamentos.
O que é isso então que nos preocupa?
Em resumo, é a nossa personalidade.
A nossa personalidade define como prestamos atenção: como nos vemos e como vemos o mundo. Cada tipo de personalidade está naturalmente acostumado a ver o mundo a partir de apenas um ponto de vista. Quanto mais apegados estamos à nossa perspectiva, mais prestamos atenção apenas áquelas coisas que sustentam as nossas crenças e convições. E menos notamos tudo o resto que está a acontecer. Nesse sentido, a nossa personalidade afasta a nossa atenção do momento presente e “preocupa-se” com a nossa identidade e valores.
Mas, quando temos uma mente quieta, um coração que está aberto e plácido, e um corpo que está ancorado no aqui e agora, a nossa atenção está aqui, nós aparecemos à vida, nós estamos presentes. Quando estamos presentes, vemo-nos como realmente somos abaixo de todas as noções de quem pensamos que somos. Nós percebemos que somos mais do que apenas a nossa personalidade (objectivo número 1 do “Conhece-te. Confia. Conquista”).
Tomamos consciência e compreendemos que temos muito mais qualidades do que aquelas que usamos e com as quais estamos familiarizados.
Presença é uma consciência da nossa verdadeira natureza essencial.
E quando estou presente no momento comigo mesmo, estou presente contigo. Eu relaciono-me contigo como és, não como a pessoa que eu penso que és e não como a pessoa que eu quero que sejas. Eu aceito-te como és, sem presunção ou julgamento.
Não é disso que um relacionamento se trata?
Desejas transformar o teu relacionamento, ou ponderas começar um? Sentes que o Amor é algo distante, elusivo ou fora do teu alcance? Sentes frustração na área dos relacionamentos? As mesmas coisas tendem a começar e acabar as tuas relações amorosas?
Se sim, estou aqui para te fazer acreditar no Amor. Tu mereces e os que amas também.
